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SIAL:Portugal afirma a sua presença no Salão da AlimentaçãoPor Jules NadeauEm grande estreia, uma iniciativa digna de menção, Portugal marcou a sua presença no Salão da Alimentação de três dias que acaba de ter sido apresentado aos Montrealenses. Um encontro internacional impressionante pelo número de países representados na vasta superfície do Palácio dos Congressos. De fazer salivar todos os cidadãos do mundo. Evento anual desde 2007, o 13º salão SIAL reuniu mais de 900 expositores oriundos duma cinquentena de países de todos os continentes. Toronto e Montreal são os dois hóspedes desta incontornável vitrina oferecendo múltiplas atividades profissionais! Sob o título único de Portugal Foods, cinco sociedades estavam presentes num agrupamento de cinco quiosques diferentes. Prisca Alimentação, Imperial, RealSabor, Nutricafés e Waterbunkers fizeram publicidade aos seus produtos com a ajuda de amostras. Os visitantes podiam provar bocados de presunto e de salpicão de RealSabor, assim como chocolates da marca Imperial. Havia ainda café, água mineral e compotas. Os cinco representantes das empresas que vieram de Portugal na companhia do cônsul-geral de Portugal, José Guedes de Sousa, e do diretor da AICEP em Toronto, Raul Travado
O jovem responsável do marketing, João Carvalho, explicou ao LusoPresse que Portugal Foods (fundada há seis anos) concentra-se sobretudo na exportação para a França, a Alemanha e a Espanha. Mas a China, os Estados Unidos e o Canadá são agora o alvo deste grupo industrial e comercial, cuja sede está situada em Moreira da Maia, na região do Porto. As feiras comerciais como estas de Toronto e Montreal são excelentes instrumentos de promoção. Aqui, Portugal Foods transita pelas comunidades portuguesas para se implantar. Muito café português é vendido nas comunidades de Vancouver e de Toronto. O mercado montrealenses está ainda por explorar. Por seu lado, o diretor dos escritórios da AICEP em Toronto (desde o ano 2000), Raul Travado, insiste sobre o facto que a participação portuguesa de 2016 em Montreal não é senão um primeiro passo e espera que a delegação do seu país seja mais agressiva no próximo ano. Ao mesmo tempo que reconhecia a existência de excelentes restaurantes e comércios portugueses aqui, tantos eventuais parceiros, o veterano da AICEP (1985) espera que os seus produtos de qualidade vão encontrar compradores num mercado mais largo de gourmets de todos os horizontes. ![]() O Senhor Gaston Perera faz parte da comunidade dos descendentes de portugueses do Sri Lanka.
SIAL é uma organização internacional ativa «nos quatro cantos do mundo», sublinha o comunicado de imprensa de Bicom Communication expedido por Sarah Massariol – responsável das relações públicas do Café Ferreira. Com efeito, ao percorrer os stands de vários países, é preciso admitir que Portugal afronta uma viva concorrência. O México, a França, a Itália e mesmo a Coreia asseguraram-se de um contacto direto com os 15 000 visitantes oferecendo saborosas degustações. Uma ocasião para começar uma conversa em francês. «Mesmo se o inglês se tornou a língua dos negócios», diz o Sr. Travado (que conhece a língua de Molière). A delegação portuguesa não se apercebeu da diferença entre Toronto e Montreal. Teria sido oportuno contratar pessoal local trilingue para melhor fazer passar a mensagem aos milhares de visitantes. (A AICEP infelizmente fechou o seu escritório de Montreal em 2008 e ocupa-se do Quebeque a partir de Toronto.) Enfim, uma pequena surpresa para o repórter do LusoPresse que se interessa pela cultura do chá (ver a nossa reportagem recente sobre a plantação de Chá Gorreana na Ribeira Grande): um encontro inesperado no quiosque do Sri Lanka. Sob a designação «Chá do Ceilão, um presente ao mundo», um Asiático sorridente oferece-me umas amostras de chá da marca Hyleys. «Vou-lhe enviar pelo correio chá em folhas», promete ele para melhor vender a sua bebida «aristocrática». No momento de trocarmos os nossos cartões, apercebo-me do seu nome: Perera. «Você tem um apelido português?» «Sim, e um nome francês: Gaston» responde-me o Cingalês.
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Acordo Ortográfico
O que é o novo acordo? O LusoPresse decidiu adotar o novo acordo ortográfico da língua portuguesa. Todavia, estamos em fase de transição e durante algum tempo, utilizaremos as duas formas ortográficas, a antiga e a nova. Contamos com a compreensão dos nossos leitores. Carlos de Jesus Diretor |
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