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Em AnjouLuís Miranda quer referendoMontreal – O presidente da Junta de Freguesia de Anjou, o português Luís Miranda, quer realizar um referendo para que aquele município deixe de integrar a zona urbana de Montreal. Luís Miranda, de 60 anos, natural de S. Miguel (Açores), disse à agência Lusa que neste momento está a decorrer um abaixo-assinado, que já conta com cerca de dez mil assinaturas. Luís Miranda.
"Neste momento só temos dez mil assinaturas, mas por iniciativa dos residentes, que entraram em contacto com os nossos serviços, pois ainda não começámos na campanha porta a porta», afirmou o autarca. Anjou, com cerca de 42 mil habitantes, integra a zona urbana de Montreal desde 2001. Tem um orçamento anual que ronda os 25 milhões de dólares (17,59 milhões de euros), sendo que aquele município contribuiu com impostos para a grande cidade de Montreal com 110 milhões de dólares (77,38 milhões de euros). Há 52 anos no Canadá, Luís Miranda foi o primeiro português presidente de uma Câmara Municipal na América do Norte. Iniciou funções autárquicas em 1989 como vereador e foi eleito presidente da autarquia em 1997, cargo que mantém há 17 anos. O luso-canadiano justificou que os impostos «estão muito altos», um problema que «também se verifica em Portugal», e quando as estruturas são enormes «o custo de vida fica mais caro». "Fomos forçados a partir de 2001 a fazer parte da área de Montreal e até hoje os custos (de vida) estão sempre a subir e os residentes querem sair de Montreal, para voltarmos a ser uma câmara autónoma, como sucedia antes de 2001», disse Luís Miranda. O português espera angariar o maior número de assinaturas possível, mas o mínimo são 20 mil para que o tema possa ser levado à província para se poder avançar para um referendo. "Conheço os meus cidadãos, já sei no que vão votar. Estamos a pedir o direito de fazer um referendo. A comunidade portuguesa em Anjou não é expressiva, existem menos de mil portugueses e lusodescendentes, mas os que são contribuintes estão preocupados», disse. «O importante é que todos os residentes concordem com a ideia», concluiu. |
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