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Diane De Courcy:A integração dos imigrantes passa pela aprendizagem do francêsReportagem de Norberto Aguiar
Quinta-feira passada, a ministra da Imigração, das Comunidades Culturais e responsável da Carta da Língua Francesa, Diane De Courcy, esteve de visita a Montreal para se encontrar com os parceiros do seu Ministério de forma a trocar experiências e conhecimentos em matéria de integração e de francisação das pessoas que emigram para o Quebeque, neste caso mais concretamente para Montreal. É preciso dizer que esta reunião de Montreal foi precedida de várias outras, em todas as regiões da província. Diane De Courcy, ladeada de Jean-François Lisée e Carole Poirier.
«A título de metrópole, Montreal constitui um polo de atração para uma grande parte das pessoas imigrantes que o Quebeque acolhe em cada ano. Contudo, para facilitar a integração dos novos imigrantes, sobretudo no caso do emprego, nós devemos ter em linha de conta as necessidades das regiões e dos postos de trabalho disponíveis que não podem ser preenchidos localmente. Nós devemos, por isso, trabalhar todos juntos para encontrar um justo equilíbrio entre Montreal e as regiões de maneira que o Quebeque, no seu todo, possa beneficiar desse importante mercado», diria Diane De Courcy logo de entrada. Falando para os jornalistas depois da mesa-redonda que acabava de promover, a ministra De Courcy enumerou as muitas diligências que o seu pessoal e vários experts em assuntos de imigração estão desenvolvendo em matéria de francisação e de emprego. «O acesso a um emprego está no centro de todo o projeto de imigração e, para que os empregos que nós oferecemos possam estar à altura das competências dos trabalhadores imigrantes, torna-se essencial reconhecer os seus conhecimentos. De resto, o aumento de ofertas de emprego que exigem o bilinguismo constitui muitas vezes um obstáculo para as pessoas que estudaram o francês com vista a participar ativamente na sociedade quebequense. A integração das pessoas imigrantes em francês está no centro das necessidades montrealenses, e nós devemos todos, sociedade de acolhimento e novos imigrantes, fazer parte da solução», adiantaria ela com firmeza. das Comunidades Culturais e responsável da Carta da Língua Francesa, no momento de apresentar os seus pontos de vista quanto à Imigração no Quebeque.
Outras preocupações avançadas por Diane De Courcy são o bom acompanhamento no recrutamento de trabalhadores, o apoio às pequenas e médias empresas no emprego de imigrantes, o problema com as Ordens Profissionais, onde as estatísticas dizem que só 15% delas não aderem a qualquer projeto, mas que as restantes 75% apoiam... mas com nítidas reservas; resolver rapidamente o «Perfil de competências», que deve resolver uma série de problemas, e modelar a imigração pela ruralidade, como aventado pelas regiões quebequenses. «Montreal é uma cidade cosmopolita e a sua riqueza reflete-se na competência dos intervenientes em imigração e no dinamismo das parcerias. À semelhança das outras regiões, Montreal tem necessidade de novos imigrantes para assegurar o seu desenvolvimento económico e cultural. Mas com a diferença das outras regiões, os imigrantes instalam-se em muito maior número. A capacidade de integração é um elemento importante que devemos ter em linha de conta. O Quebeque tem muito a oferecer às pessoas oriundas da imigração que escolheram de vir para viver e trabalhar aqui. Eis porque estou convencida que a regionalização da imigração é uma solução vencedora-vencedora para Montreal, para as regiões e para os imigrantes», concluiria a ministra. Falariam depois da ministra Diane De Courcy, a deputada pequista por Hochelaga-Maisonneuve, Carole Poirier, e o ministro dos Assuntos Internacionais e responsável por Montreal, Jean-François Lisée. No essencial, os dois políticos focalizaram-se nos «valores quebequenses», na criação de emprego, na aprendizagem do Francês, e na Lei-14 que vem enquadrar melhor toda a problemática da imigração na província. «Trabalho, alojamento, apoio às mulheres imigrantes...», também foram por eles retomados. Já em jeito de despedida, Jean-François Lisée diria que «no Quebeque há lugar para todos», referindo-se aos 50 mil imigrantes que o Quebeque recebe anualmente. |
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